um estudar encomendado por Conselho Regional do Plan de l’Estany determina que o região existem 6.000 hectares de terras não urbanizáveisque são adequados para instalação complexos para gerar energia renovável.
Especificamente, o relatório fixa em 4.800 hectares disponíveis para instalação de painéis solares e mais 1.200 para instalação de moinhos de vento. A classificação de espaço adequado ou inadequado baseou-se em 33 indicadores ambientais que determinaram quais são as áreas mais prolíficas para este tipo de instalação. No entanto, o município deixa claro que isso não significa que serão instalados parques em todos os 6.000 hectares, mas que poderão ser utilizados consoante as necessidades da região.
Deve-se ter em mente que esses 6.000 hectares representam 23% da superfície total do Plano Lacustre. O Conselheiro da Área de Promoção Territorial do Plan de l’Estany, Oriol Serrà, destaca que é “lógico” que a grande maioria das superfícies declaradas aptas seja para instalação de painéis solares, por se tratarem de zonas planas, não muito íngreme e sem declives. Neste sentido destaca-se toda a zona oriental do concelho, sobretudo na zona de Vilademuls.
Serrà deixa claro que esta deve ser uma ferramenta para os municípios promoverem ou abrandarem os pedidos de instalação de painéis fotovoltaicos e aerogeradores. No entanto, o vereador salienta também que deve ser um “complemento necessário” ao trabalho que é necessário fazer do ponto de vista coletivo.
Na verdade, tudo depende do Plano Territorial Setorial para o Desenvolvimento das Energias Renováveis (PLATER) desenhado pela Generalitat de Catalunya. É aí que será definida a quota que os concelhos devem cobrir. “Dependendo do que o PLATER determinar, veremos se precisamos de mais ou menos hectares, mas por enquanto os municípios saberão quais são os mais adequados para instalar”, salienta Serrà.
Neste aspecto, recorda-se a importância de participar na transição para a energia verde também daquelas instalações que só podem ter uma utilização única, mas que suportam, por exemplo, a instalação de painéis fotovoltaicos, como os telhados das casas, áreas abandonadas ou o aterro Puigpalter.
“É importante que tanto os cidadãos como os industriais compreendam que temos que utilizar todos estes espaços que temos disponíveis”, afirma o Vereador da Promoção Territorial do Plano dos Lagos.
33 indicadores
Este estudo foi realizado com base em 33 indicadores ambientais de forma a garantir quais eram as zonas mais adequadas onde, se necessário, instalar painéis solares. O Conselho Regional salienta que foram “mais rigorosos do que o esperado” para afastar aqueles que não eram adequados e garantir que aqueles que o eram.
“Foram tidos em conta espaços como zonas agrícolas, zonas urbanas e foram descartadas zonas de PEIN, florestas que devem ser protegidas, espaços com aquíferos ou locais com declives muito acentuados”, respondeu.