A escola Cornella del Terri inicia o curso com incerteza se a Educação retirará os módulos

Manhã de emoções noEscola do Vall del Terri em Cornellà del Terri (Plano de l’Estany). Quando o zelador abriu a porta, por volta das nove e quinze, dezenas de pais e alunos estavam esperando para entrar.

Um ambiente que contrasta, no entanto, com a incerteza das famílias, da gestão e da Câmara Municipal caso sejam retirados dos módulos pré-fabricados que integraram no edifício da construção e que atendem duas turmas do 2º ano, uma sala de aulas particulares e banheiros.

O antigo Governo ERC informou o centro que retiraria os módulos porque não eram necessários. Uma opinião contrária ao que pensam a comunidade educativa e a Câmara Municipal, que apela à “serenidade” do novo ministério.

Lá fora, muitos se reuniram com amigos, embora a maioria deles tenha se conhecido durante o verão, porque Cornellà é uma cidade pequena. Lá dentro, os professores esperavam por eles com um cartaz anunciando a série em que cada criança deveria ser colocada. Pouco depois das nove, começou a tocar a versão de ‘Senti sua falta’ do grupo Búhos e os meninos e meninas foram para suas aulas.

Os alunos do jardim de infância foram para o prédio da esquerda, enquanto os alunos do ensino fundamental foram para o da direita. Todas, exceto as duas linhas da 2ª Primária que foram direcionadas aos módulos pré-fabricados que estão integrados ao edifício principal do centro.

A alegria de Clara, Lucas, Ivet, Sofia e restante turma do 2.º A, cuja tutora é Maria Àngels Carandell, contrastou com a incerteza e “certo desconforto” dos pais, caso a Educação decida finalmente retirar os módulos, como previsto pelo antigo Governo.

Na verdade, o prefeito de Cornellà del Terri, Salvador Coll, considera que a decisão de retirar os módulos não é “consenso” e pede ao novo ministério, liderado por Esther Niubó, que reconsidere. “É uma questão fundamental. É uma estrutura completamente integrada e esperamos que a Educação tenha a serenidade de não retirá-la durante o curso e prejudicar a aprendizagem dos alunos”, salienta.

Coll considera os módulos “parte da expansão da escola” e lembra que a Câmara realizou melhorias como repintura das salas de aula ou reparação dos sanitários, entre outras ações.

Pina com a AFA e a direção

A posição do Conselho é também partilhada pela Associação de Famílias Estudantis (AFA) de Vall del Terri. Gina Fortea e Marina Pujol são sócias e deixam claro que se trata de “uma infraestrutura muito necessária” para os alunos. “Além de abrigar as duas linhas 2on, é também o único abrigo climático que a escola possui”, enfatiza Pujol.

Além disso, a AFA considera “muito complicado” remover os módulos, uma vez que estão totalmente integrados e exigiria trabalho para poder removê-los. “Ficamos felizes em mantê-los porque precisamos que façam as devidas atribuições”, afirma Fortea, que lembra que a gestão seria “difícil, pois há salas de aula sem os serviços mínimos, como sanitários ou outros”.

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